terça-feira, 28 de abril de 2009

A Defesa


Algumas pessoas ficaram curiosas para saber como foi minha defesa de doutorado. Pois bem, cheguei ao Rio sem problemas. No dia seguinte, na segunda, dia 06 fui ao aeroporto Santos Dumont buscar e acompanhar a Profª Sonia Luyten, convidada especialista de minha banca. Chegamos na PUC para o almoço e estávamos 14:00 em ponto em frente a sala onde estava marcada a defesa no prédio Frings (lembra a série Fringe né?) do curso de Design da PUCRio. Toda a banca a espera quando chega um aviso de que a apresentação e a defesa seriam em outra sala no andar de baixo. Para lá nos dirigimos. Intalei a apresentação em um laptop do departamento que e estava a ponto de me apresentar para os presentes quando, fazia calor como sempre, o ar condicionado não funcionava, a presidente da banca lembrou que sua perna estava machucada, solicitou uma cadeira de rodas, as luzes da frente não apagavam. Foi então que um novo aviso de que dali a 1 hora outra defesa estava marcada para aquela sala. Tínhamos que sair do prédio, mas para onde? Aparentemente o dia da minha defesa tinha sido devidamente marcado no programa do computador da universidade, mas não fora checado e segundos após a informação inserida o computador não aceitou a solicitação pois uma aula semanal ali sempre ocorria. Se a checagem devida o fato passou como confirmado e assim seguiu até o dia, até aquele momento fatídico onde eu estranhamente me encontrava calmo e tranqüilo. Me encontrava, pois a partir daquele momento um calor e uma suadeira danada começou a me dominar e o nervosismo que deveria ter surgido antes estava ali presente para me assustar. Minha orientadora ainda não acreditando no que vinha ocorrendo lembrou do prédio da educação e pra lá fomos todos. 10º andar, a velha sala do curso, toda hospitaleira, mas nem tanto. Não haveria aulas ali, isso era certo, mas o mouse do computador não funcionava, o técnico tinha acabado de ir embora, o que fazer. Eis que um filósofo da banca dominava também a informática e conseguiu auxiliar na instalação da apresentação que se restringiu ao velho teclado lembrando a saudosa máquina de escrever, mas nem tanto =] Finalmente 1 hora após o combinado, exatas 15:00 horas começa a defesa. Apresentei o conteúdo resumido de minha tese em 20 minutos, a banca participou ativamente cada qual igualmente com seus 20 minutos, e tentei na medida do possível responder e esclarecer todas as dúvidas, concordando inclusive com a maioria das observações. Pra quem não sabe em uma banca de doutorado devem estar presentes 5 doutores, contando com seu orientador. Ao final, veio o resultado afirmando que agora o já doutor Carlos só precisava fazer o depósito da tese dentro do prazo. Agora, entre os demais membros da banca já me sentia “quase” um colega e pra reforçar esse sentimento ainda gasoso, nos dirigimos ao bar do Planetário, ali mesmo na Gávea, ao lado da PUC, pra festejar o momento regado a cerveja, visto que não tinha chope. Presentes, abraços, carinhos, tudo certinho. No dia seguinte retorno passando por São Paulo onde outras aventuras me aguardavam...

3 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns!!!!!
Agora só falta assistir a minha banca... hehehehe
Abraços,
Michelle.

Anônimo disse...

Ah, faltou o doutor.
Parabéns, doutor!!! hehehehe
Fiquei feliz que deu tudo certo, sei o quanto estudou e batalhou. :)
Abraços novamente,
Michelle.

cipexbr disse...

Obrigado Michelle. Não esqueça de me convidar para sua banca!