sábado, 2 de agosto de 2008

Ditadura das empresas veiculares ou basta ter bom senso


Ditadura das empresas veiculares ou basta ter bom senso
Uma pena que no Brasil é preciso existir leis para impor paliativos que se usadas pelo bom senso seriam as soluções definitivas. Bastaria o cidadão ser educado para saber que bebendo seus reflexos diminuem, sua coragem aumenta e consequentemente sua burrice. Quantas vezes assisti em jornais televisivos motoristas totalmente embriagados discutindo com os jornalistas em frente às câmeras que não estão absolutamente bêbados. O caos que está se transformando o trânsito no Brasil está chegando à beira do absurdo. Curitiba possui cerca de 1milhão e meio de habitantes e pasme! 1 milhão e vinte mil automóveis. Essa inconseqüente desequilibro estatístico é resultado de eficientes propagandas automobilísticas que estão isentas de responsabilidade social. O programa Nação Brasil fez uma discussão no mínimo inteligente propuseram soluções como: faixas de carros para bicicletas como em uma cidade do Mato Grosso (e olha que o mundo não parou por lá heim); o metrô naturalmente (sou a favor dele por aqui e já faz tempo que penso assim); vias de automóveis com curvas ou com rotatórias mesmo que não permitam acesso a outras ruas, pois são feitas com o propósito de obrigar o motorista a diminuir a velocidade e prestar mais atenção ao trânsito; travamento ou impedimento de velocidades acima do permitido visto que inadvertidamente os automóveis saem de suas fábricas com velocidades máximas de 220 km horários quando o máximo é 120 km e responsabilidade social perante acidentes graves que envolvam fabricantes de bebidas alcoólicas e empresas de comunicação que exibem comerciais de cervejas. Ora! 70% dos acidentes com vítimas têm como responsáveis a bebida alcoólica, isso é estatística. Quando vejo o Jô Soares, pessoa influente da mídia informando o cidadão erroneamente afirmando que seria apenas 30% (e mesmo que o fosse) e não 70%. Fico revoltado. Agora que a lei seca impera em nosso país já demonstra 14% menos acidentes fatais com vítimas e possivelmente esse número aumentará, ou seja, os acidentes desse tipo estão com os dias contados. Tivemos muito tempo para usar o bom senso e não cometer burrices no trânsito, mas o contrário se sucedeu. Mesmo quando ando no trânsito e vejo como os “sóbrios” dirigem chego à conclusão óbvia de que certas pessoas não poderiam nem sequer ter carteira de motorista. Talvez um psicotécnico mais rígido fosse necessário e nem todo mundo deveria ter permissão para dirigir, pois muitos desses pensam que são como James Bond, o 007 que possuem permissão para matar...

Um comentário:

Glauco disse...

Como sempre, uma crítica ácida, mas real. Até utópica, mas compartilho dessa ilusão. Se eu levar em consideração o fato de ter batido o carro na semana passada, poderia me ofender, mas realmente concordo.