terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Decadry ou Decalc

















Você lembra ou conheceu o Decadry? Não sei se é assim que se escreve. Aquelas letras e números que serviam para serem colados a seco em qualquer superfície? Caracteres transferíveis a seco. Pois é, sumiu! Pelo menos aqui em Curitiba. Com o advento do computador, penso, não tem mais porque existir. O problema é que a impressão do computador não é possível colar em qualquer superfície. Não funciona como o decalc a seco. Não era perfeito mas era uma mão na roda. Agora estou me batendo pra encontrar uma forma substituta. Imagine ter que colar letras em tamanho 10 ou 12 em um objeto?

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Setas Moribundas


Faz tempo que não posto por aqui. Pra falar a verdade, não deu vontade. Mas hoje li uma crônica de um amigo lá de Brasília e não resisti dividi-la com meus seguidores. Espero que gostem, pois concordo com cada palavra dele:

Crônica da Semana

SETAS MORIBUNDAS

Oh, que semana cinza. Acéfala Brasília, descortina o pior de seus entes. Contudo, antes fossem os inimigos do povo aqueles biltres escondidos em palácios.

Invisíveis aos olhos nervosos que fazem das ruas arena de sangue, aos pares, milhares desfilam diante de nós sem contudo serem notadas. E não por nossa vontade ou negligência, posto que são vivas pela vontade de seus mestres. Elas simplesmente deixaram de figurar em nosso cotidiano veloz e truculento trânsito urbano. Amarro no braço esquerdo pano negro. É luto o que sinto pela morte iminente da única peça de gentileza em toda a engenharia automobilística: a lanterna pisca.

A seta, o pisca-pisca, a lanterna, escolha um nome, é o único artifício mecânico que demonstra a capacidade humana da empatia. Este estado evoluído da consciência, capacidade de se projetar na situação de outras pessoas, tentar sentir o que elas sentiriam, é a argamassa que constrói civilizações e pavimenta os caminhos de uma sociedade do jeito que a gente sempre sonhou em construir.

Abrir portas com sorriso, pedir “por favor” e “com licença” para garçons, zeladores, porteiros e ascensoristas, que mesmo no desempenho de suas funções, ainda são cidadãos carentes de respeito como pessoa, agradecer e desejar boa tarde para a moça do supermercado têm no princípio a mesma energia despendida que mover um pequeno dedo e acionar a barra de comando da seta.

Que saudade da época em que a gente tinha orgulho de ser brasiliense e dar exemplo para todo o país com nosso trânsito civilizado e cortês. Primeiro veio a campanha pelo cinto de segurança, depois pelas faixas de pedestres e o sinal de vida que, mesmo não sendo obrigatório pelo código nacional de trânsito, se tornou uma gentileza inversa do pedestre ao motorista. Aprendemos, paulatinamente, como ser cidadãos responsáveis e elegantes. Perdemos tudo, e mais um pouco.

Vejo cada vez mais respeito de menos. E como se não bastasse a alarmante ausência das funções básicas da dirigibilidade, temos que lidar com o achincalhe da seta – flash, se me perdoam o anglicismo.

O Leitor conhece aquelas pessoas fominhas que deixam uma batatinha frita na travessa, ou meia colher de carne moída, só para dizer que não acabou com toda a comida? Pois então, existe também o motorista fominha, os seta-flash. Ele já forçou a passagem, já te deixou esperando segundos intermináveis na dúvida sobre o que ia fazer no trânsito e, no último segundo, liga a seta por duas piscadas só para não dizerem que não as ligou.

Saudade de motoristas que acionavam as setas, longe ainda das curvas, para avisar a todos de seus planos de percurso, proporcionando um fluir tranqüilo de carros e pedestres.

Luto é assim mesmo. Fica aquele gosto de outrora e um enorme vazio no peito que faz a gente sentir saudade doída.

Atenção! Estou acabando de escrever. Vou parar já já. Prepare-se. Fui.

EDUARDO SIGAUD
Publicitário e Cineasta

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Hobbitcon 2009





















Sim, eu estive lá!
Graças a dica do meu amigo curitibano sempre antenado Roberson Caldeira Nunes de Curitiba participei no dia 10 de outubro dos bastidores do Hobbitcon 2009 que ocorreu no Sesc de Copacabana lá no Rio de Janeiro.
O evento foi abrilhantado com a presença do ilustre convidado e artista plástico canadense Ted Nasmith (arte dos créditos da trilogia do Senhor dos Anéis). Antes que vocês perguntem. Sim, tirei foto com ele =]
Também estavam por lá os trekkers da AFERJ Academia da Frota Estelar do Rio de Janeiro (www.aferj.adm.br) e os jedis do Conselho Jedi RJ (http://www.jedirio.com.br/). Todos muito receptivos e amáveis como costumam ser os cariocas. Fizemos bons contatos e trocamos bastante informação a respeito de eventos, trabalho em conjunto, eventos nacionais, etc. De minha parte penso que representei tanto o Clube de Leitores de Ficção Científica, a Federação dos Planetas Unidos, quanto a Confraria de Escritores de Ficção Científica e o Conselho Jedi PR dos quais faço parte.
O evento estava lotado, bem organizado pelas "tocas" dos Hobits composta por membros de vários estados brasileiros o Conselho Branco Sociedade Tolkien (http://duvendor.com.br/portal/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1) e estavam todos saltitantes de alegria pelo sucesso do evento. Os estades de vendas estavam muito interessantes e não resisti gastar um pouquinho. Arrematei dois copos de Star Trek (Spock e Uhura), três quadrinhos da década de 70 de Jornada nas Estrelas (raridade) e como não podia deixar de ser, uma linda camiseta do conselho jedi carioca.
Também conheci alguns dos organizadores do evento, Francisco (Chiquinho) caricaturista do F-Zero studio (http://fzerostudio.com.br/wp/?page_id=1790) de Guarulhos (SP), que já se ofereceu para trabalhar em nossos eventos curitibanos e que costuma fazer caricaturas em três estilos diferentes (Antropomórfica, mangá ou pocket SD, daqueles achatadinhos tipo miniatura cabeça grande e corpo pequeno); Thomaz Brasil que é especialista em objetos torneados em madeira que no caso ministrou uma oficina de confecção de anéis em aço, por conta da temática do evento. Ainda fiz contato com os comerciantes aficionados cariocas Guto (kontrakapa@yahoo.com.br) e Alexandre (http://eshops.mercadolivre.com.br/tauri_classics). Ambos possuem farto material importado e nacional de temáticas Scifi.
Um objetivo nacional que já fomos convidados pelo Conselho Branco Sociedade Tolkien a participar será o de trazer ao Brasil Cristopher Lee.
Ao final do evento me convidaram para acompanhá-los a um rodízio de pizza.
Só posso dizer que meu sábado foi especial e preenchido com um dos pedaços mais gostosos que a vida pode proporcionar a uma aficionado pela ficção científica. Conheci novos amigos e como dizem lá no Rio "caraca" pessoas sensacionais.
Como diz o lema da AFERJ encontrei por lá amizade, honra, entretenimento e cultura.
Obrigado a todos e parabéns por mais um evento bem sucedido.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Jornada Steampunk




O movimento Steampunk vem crescendo a olhos vistos, inclusive no Brasil. Já existem cosplays steampunk dentro dos animencontros ou eventos de animê. O estilo vitoriano lembrando tecnologia a vapor como em um mundo paralelo é uma nova forma de escrever ficção científica. Como se não bastassem os contos cibervaporianos agora está surgindo a moda Steampunk que para alguns seria um novo estilo de vida. O interessante é a riqueza de detalhes e a mistura de épocas sempre lembrando futuroretro. Aparelhos valvulados, pistolas wester-laser, roupas vitorianas com as máscaras blue ou Green (lembrando máscaras de pilotos de avião da 2ª guerra, mas de tons azuis ou verdes com leds reforçando a cor), teclados e computadores de cobre ou bronze.

Nem Jornada nas Estrelas escapou da moda. Veja fotos da tripulação da clássica em:
http://www.rabittooth.com/OtherWallpapers.htm ,
ou aqui
http://steampunkworkshop.com/steampunk-star-trek-wallpaper
todas em estilo steampunk. Eu particularmente apreciei em demasia e já estou pensando em transformar meu computador e teclado aparentemente movidos a vapor. Fiquei imaginando como seria a Enterprise Steampunk...
Tem uma paródia que fez algo, mas ainda esta longe do ideal:
http://www.youtube.com/watch?v=6Y39gHihP74
Também há um site inglês vendendo bracelete SteamPunk Trekker por 40 libras.
Vários filmes e seriados demonstram estilos steampunk (alguns mencionando Nikola Tesla) como James West, Armazém 13, The Rocketeer, A Liga Extraordinária, Capitão Sky e o Mundo de Amanhã, SteamBoy, esse último uma animação de tirar o chapéu de 2004 feito por Katsushiro Otomo, o mesmo de Akira.
A inspiração para isso tudo veio da imaginação humana, possivelmente influenciada pelos contos de Julio Verne e H. G. Wells.
Na ComicCom2009 o Steampunk estava presente de forma estonteante.

Pelo visto a moda veio pra ficar! Seja muito bem vinda!
Para saber mais ou aprofundar seus conhecimentos no assunto visite o blog SteamPunk PR.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O que um tio não faz por um sobrinho...


Ano passado meu sobrinho, como a maioria das crianças que podem ao comemorar seus 8 anos, escolheu a temática Indiana Jones para seu aniversário. Pensei em agradá-lo além do alcance (onde já ouvi isso =]) e fui vestido a caráter, ou seja, a la Indiana, com direito a chapéu, embornal e chicote (esse último me deu mais trabalho). O chapéu eu já tinha, gosto dele e costumo usá-lo quando vou ao campo ou em observações de astronomia, o embornal tem muita história, pertenceu a meu avô que o usava no exército brasileiro e o chicote, bom esse emprestei um pedaço de uma prima de minha esposa e a maior parte comprei nos pampas gaúchos. O problema é que o couro do chicote estava curtido e o couro que comprei naquele ano estava cru. Resultado: procurei um sapateiro que pintou-o para parecer um só. Ficou supimpa! Foi gratificante ver aquele monte de criança feliz e saltitante, alegre ao ver um cara que lembrava o Indiana dos Caçadores da Arca Perdida. Pra completar ainda bolei com a ajuda do amigo Valter (que deu dicas) um belo mapa antigo com várias aventuras bem ao estilo do filme pra gurizada procurar ou melhor, caçar pela casa. Todos eram vencedores pois todos ganhavam prêmios. Agora em 2009, aos 9 anos meu sobrinho solicita uma festa de Star Wars (Guerra nas Estrelas). Onde iríamos encontrar a temática? Lá foi minha cunhada prendada construir as naves da saga em isopor. De minha parte, coube procurar imagens de naves da série em vários tamanhos para inserir em um painel que ficaria ao fundo da mesa no aniversário do guri com luzes piscando. Ai pensei, eu conheço muitos fãs de Star Wars, até freqüento e ajudo o fã clube Conselho Jedi Paraná aqui de Curitiba. Não deu outra. Convidei alguns membros que não tinham obrigação nenhuma de participar daquela festa. Amavelmente vários concordaram e até gostaram da idéia original. Mas agora, imagine a alegria da criançada quando viram vários jedis entrando na festa, um Stormtrooper, um Mandaloriano e o próprio Darth Vader? Foi uma histeria só. Imagino que aqueles pimpolhos nunca mais esqueceram aquela cena. Eu estava de jedi com mais dois amigos. Entramos com a música tema do filme e foi aquela agitação. Escutei no meio das observações um garoto reclamar que não tinha Darth Vader. Indaguei: “- Mas aqui estão os heróis? Vocês não preferem os heróis?” Sem ouvir nenhuma resposta e ao fundo (bem ao fundo) ouvindo a música do Império, lá vinha Darth Vader (meu irmão todo faceiro) escoltado por seus lacaios, (ou melhor, meus amigos do conselho) fazendo ai sim um grande furor. “– Inesquecível”, me sobrinho dirá quando crescer. Um dos amiguinhos de meu sobrinho chegou a comentar olhando pra mim: “- Espera aí, você é ator, ano passado veio aqui de indiana e agora está aqui fazendo jedi.” No que respondi: “- Sim, isso mesmo, mas não sou ator, sou tipo do aniversariante e te pergunto do que será que virei ano que vem?” Penso que eu e meu irmão apreciamos em demasia agradar meu sobrinho, por conta de que quando éramos garotos como ele, não tínhamos nem em pensamento festas desse tipo. NE posíamos, estávamos em regime de internato em colégio de freiras e nossos ais não tinham condições para tal. Sorte dele espero que quando crescer vire história para seus filhos e quem sabe ele também não se esforce para fazer a alegria de alguns garotos ou garotas que possam vir no futuro. Quem sabe...só o futuro dirá. Aqui fica registrado que no dia 20 de setembro de 2009 alguns membros do Conselho Jedi Paraná, meus amigos, participaram dessa pequena alegria que permanecerá na memória de um grupo de garotos. Fica meu agradecimento registrado aos que foram e aos que não puderam ir por vários problemas que a vida prega. Obrigado!

Aproveitando o ensejo, no próximo dia 17 de outubro, terá aqui em Curitiba lá na Cinemateca de Curitiba durante todo o dia a JediCOM2009. Aproveite a oportunidade (rara) e apareça junto com seus amigos. Estaremos todos lá...e não será em uma galáxia distante =]

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Aliens do Planeta Voca - os Voca People



Eles se autodenominam aliens do Planeta Voca e só se comunicam por meio de expressões vocais. Essa foi a grande sacada do grupo. Chegar aqui na terra sem nada conhecer. Encostam nas pessoas da platéia e por empatia alienígena recebem todo conteúdo histórico musical e assim conseguem nos compreender. E todo mundo se encanta. Conhecidos no mundo virtual por "The Voca People", onde bateram a marca de 5 milhões de acessos no site You Tube em um ano (http://www.youtube.com/watch?v=N6EYrqIn0yI), pra nossa sorte, o grupo aterrissa na terra para uma temporada no Brasil, onde se apresenta em quatro capitais - Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Rio de Janeiro -curioso, cadê São Paulo?, no período de 13 a 23 de setembro. Depois de se apresentar no Festival de POA, nos dias 13 e 14, o "The Voca People" parte para Curitiba, onde se apresenta no dia 17, no Teatro Positivo. O destino seguinte é Brasília, onde nos dias 18,19 e 20 os aliens sobem no palco do Teatro Nacional. A última apresentação é no Rio de Janeiro, no dia 23, no Teatro Vivo Rio. "The Voca People" é um projeto que leva a assinatura do israelense Lior Kalfo, ganhador de vários prêmios em comédias e do diretor musical, também israelense, Shai Fishman, treinador de vozes, professor de performance e canto e de audição para atores.
Tive o previégio de assitir ese encanto de show. Pena que foi apenas um dia aqui na capital do interior do Brasil. Quando voltarem estarei lá novamente, sem dúvida. Cheguamos, eu e Eliana a participar de uma entrevista para um especial em DVD do grupo VOCA e foi um prazer. Penso que agora que entraram em contato com nossa música popular seu repertório ficará ainda mais interessante.
Se vc é de Brasília ou do Rio não deixe pra depois, pois não se arrependerá. Vale cada centavo até porque quem tem cartão do Banco do Brasil tem um descontasso.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Deus salve a rainha: Séries de Ficção Científica Inglesas


As séries de ficção inglesas sempre me chamaram a atenção desde a década de 1970. A Tomorrow People, conhecida por poucos no Brasil por “Seres do Amanhã” foi uma delas. Hoje, estou tentando legendar todos os episódios que consegui para liberar a quem interessar. Pena que alguns episódios se perderam lá na no país da Rainha. Outra série que eu recordava muito pouco era “O Prisioneiro” que agora pensam em remake. Parece que promete.

Mas a que é um Cult por lá, sem dúvida nenhuma é Doutor Who. Curiosamente, tão reconhecida entre os ingleses como é Star Trek entre os americanos. Essa eu conhecia apenas de fama e confesso sempre fui curioso em conhecê-la. Cheguei a assistir poucos episódios que chegaram sorrateiramente em VHS por aqui. Agora, nos idos da informática e do DVD, foi possível realizar esse intento. Acompanhando o atual Doutor Who, percebi que é continuação dos outros 7 ou 9 que já existiram. Sim, 7 ou 9atores interpretaram esse misterioso Lorde do Tempo que nunca morre, mas que costuma metamorfosear seu corpo. Sempre acompanhado de alguma transeunte que apareceu em seu caminho, para facilitar a identificação do telespectador e fã da série.

Maneira interessante de trocar o elenco e não cansar o público. Talvez essa seja a fórmula que os roteiristas ingleses da BBC encontraram para eternizar uma série que já perdura por aproximadamente 40 anos. O curioso desta série é que não existe nave espacial, pelo menos não como estamos acostumados. O veículo de transporte temporal do velho doutor é uma cabine telefônica inglesa. Como ele controla o tempo e o espaço nada mais natural do que uma cabine aparentemente pequena que comporta uma enorme e poderosa nave espacial! E já esta dando frutos. Um “spin-off” que surgiu dentro dela e que também virou série de sucesso na Europa é Torchoowd, que significa um anagrama da palavra Doutor Who. Um grupo de policiais liderados por um imortal (amigo do Lorde Temporal Doutor Who) que investiga estranhos casos do insólito em uma pequena cidade inglesa que esta em cima de uma fenda temporal. O grupo na realidade foi idealizado pela Rainha Vitória que considerava Doutor Who inimigo do estado. Ambas as séries tem um “q” de bizarro, um além da imaginação, mas que não perde o encantamento, ao contrário, enriquece ambas as séries.

A diferença entre ambas talvez esteja nas cenas mais adultas de Torchwood que esta desgarrada de preconceitos, que são mais sutis em Doutor Who.
Mas, pra quem aprecia o típico humor inglês como eu, indico ambas as séries que podem ser aprofundadas nesse blog que agora recomendo. O UniversoWho ou Whoniverso como prefere o webmaster de lá, é o melhor blog em português da série e oferece muitos presentes nostálgicos pra quem se interessar.
http://universowho.wordpress.com/ (material sobre Doctor Who e spin offs)
http://seresdoamanha.wordpress.com/ (material sobre Seres do Amanhã)

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Coldplay- Life in technicolor

Como diz um amigo, a dica é clicar em HD e relaxar...


quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Previsão da internet em 1969!

Interessante as previsões que encontramos perdidas no tempo. Veja essa da internet em 1969:

domingo, 2 de agosto de 2009

OS CIENTISTAS (PARTE 2)


Em destaque o fascículo de Leornardo Da Vinci e as experiências que continham sua caixinha.


Aqui estão as 50 caixinhas de isopor que foram lançadas na época, em bancas de revistas brasileiras. Quer conhecer todas? Visite http://oscientistas.wordpress.com/


Isaías Raw
link para artigo atualizado do Profº Isaias Raw sobre o relançamento da coleção.

Agradecimentos a família Bunese, em especial a Angela Bunese pelo empréstimo desse e de outros fascículos.

Conheça também o blog "Os Cientistas"

OS CIENTISTAS - que saudade...


Quando eu era guri, cerca de 10 ou 11 anos (década de 70), em plena época de ditadura, a Editora Abril em conjunto com a extinta FUNBEC (Fundação Brasileira para o Desenvolvimento de Ensino de Ciências), lançaram a coleção “Os Cientistas”. Eram caixinhas de isopor tamanho A5, contendo vidros coloridos, lâminas da natureza, frascos mágicos (químicos), balança, molas, microscópio e muitas...muitas experiências no campo da física, química e biologia. Com certeza, hoje devem existir muitos cientistas ou professores que foram de alguma forma influenciados a exercerem suas profissões, intuito sine qua non do pesquisador Isaías Raw, que hoje chefia o Instituto Butantã.
Recordo que os comerciais da campanha publicitária da Abril eram convincentes e graças a eles, consegui adquirir a primeira caixinha que continha o cientista Volta, inventor da pilha. Com ele e com um pequeno manual acompanhado de uma lâmina plástica vermelha que permitia “visualizar” respostas às perguntas que vinham nele. Convencer meu pai a comprar a cada 15 dias aquelas caixinhas “mágicas” era a missão mais difícil. Hoje, imagino por conta disso que seu preço não era muito acessível, mas penso que se meus pais soubessem o valor que aquilo proporcionaria a longo prazo não pestanejariam um segundo em comprar todas as 50 caixinhas. De qualquer forma, consegui apenas ir até a metade e lembro perfeitamente que meu passatempo favorito naquela época, era o de visitar toda semana uma banca de revistas e sem demora procurar entre as demais revistas da época, a caixinhas brancas que populavam minha imaginação juvenil.
Certa vez, já com 13 anos quando ingressei no ginásio, minha professora de ciências, comentou sobre a célula e sua partes, a ameba e outros bichos. Indaguei se poderíamos visualizar tudo aquilo em um laboratório ou em algum microscópio, quando soube pra decepção de todos, que o colégio apesar de ser particular, de padres, não possuía laboratório ou sequer um microscópio. Todo faceiro ofereci a minha professora um empréstimo de microscópio para que ao menos minha turma (cerca de 40 alunos), pudesse prestigiar pessoalmente as maravilhas do mundo microscópio que ela tanto mencionava em suas aulas.
Como seria interessante se as crianças e jovens de hoje também tivessem acesso a algo similar com tanta facilidade. Hoje, imagino a alegria de Isaias Raw se soubesse o que apenas um de seus pequenos e majestosos microscópios, puderam proporcionar a um grupo de estudantes curiosos que não tiveram a mesma sorte que tive, de conhecer aquela fantástica coleção dos Cientistas. Aquela experiência também serviu para que eu percebesse a dura realidade daquele período, pois mesmo minha professora de ciências apaixonada pelo tema, não possuía um microscópio ou sequer teve acesso à coleção. Aliás, uma dura realidade que ainda perdura em nosso país.
Lembro também que muitos artefatos das caixinhas, como a bela balança plástica alaranjada de medidas precisas também serviam a outros propósitos além das experiências contidas dentro das caixinhas de isopor.
Recordo também de meu espanto ao verificar que uma bola de isopor caia com a mesma velocidade que uma de metal, das experiências com os carrinhos e bexigas da caixa de Newton e das caveirinhas (tóxico) que assustavam nossos pais que preocupados ficavam sempre “de olho” em nossas experiências, geralmente realizadas ao chegar da banca de revistas. Da bússola, dos tubos de ensaio, das placas petri, enfim um mundo de equipamentos que já nos possibilitavam, tão pequenos contato com o mundo da ciência.
As 50 caixas que eram acompanhadas de fascículos quinzenais, ainda traziam a biografia de cientistas, para ao final serem encadernados. Belas histórias ricamente ilustradas em papel coche, que proporcionaram conhecimento sobre a vida e obra de cada um daqueles cientistas. Lavousier, Volta, Eistein, Boyle, Arquimedes tornaram-se nossos amigos. Cada caixinha fazia uma ponte com experiências do cientista em questão. Idéia genial. Ao final tínhamos três volumes históricos e um pequeno e notável laboratório. Também lembro que anos depois, em uma loja de jogos e brinquedos visualizei umas caixas grandes azuis que continham grande parte ou todas as experiências dos Cientistas. Penso que a Abril junto a FUNBEC, resolveram aproveitar de maneira inteligente o conteúdo das poucas caixinhas que retornaram a editora e lançaram os tais laboratórios de maneira diferenciada sem prazo de venda nos comércios direcionados, mas também lembro que dessa forma o custo ficava nas alturas, permitindo acesso apenas a poucos privilegiados.
Mas, voltando a coleção Os Cientistas, a maioria das pessoas que conheço, que foram felizes em possuir tal coleção, já perderam na teia do tempo suas caixinhas ou seus conteúdos. Mas, algumas ainda possuem os fascículos e todas, sem exceção, lamentam não existir mais tal coleção, pois gostariam que seus filhos, sobrinhos (como é meu caso) ou netos, também tivessem oportunidade similar. Nada se iguala àquele momento mágico em que a cada 15 dias chegava uma nova caixinha contendo os sonhos de 50 cientistas que alcançaram as mentes de milhares de crianças e adolescentes e tudo isso graças aos esforços de um cientista que revolucionou as pesquisas de vacinas no Brasil. Obrigado Isaias Raw, realmente foi "a grande aventura da descoberta cientifica".

Para saber mais leia o artigo do Profº Mateus Pereira.

Se você conheceu Os Cientistas ou ainda possui os fascículos entre em contato comigo por aqui fazendo seu comentário, pelo mail cipexbr(arroba)yahoo(ponto)com e não deixe de visitar o blog "Os Cientistas".

quarta-feira, 20 de maio de 2009

O bêbado equilibrista




Sempre procuro colocar assuntos que não estão por ai, na net, então hoje escolhi falar sobre a coragem ou a “estupidez” (depende do ponto de vista), que algumas pessoas possuem.
Neste caso específico trata-se de equilibristas em corda-bamba. Até ai nenhuma novidade.
Mas, e se são três caras sendo que enquanto um deles pilota uma moto outro dois equilibram em ferros que saem da moto. E tudo isso em cima de um cabo muito alto preso entre dois prédios em pleno centro da cidade e sem nenhum tipo de dispositivo de segurança! Pois é.
Isso aconteceu aqui em Curitiba em 02 de dezembro de 1957. Coisa que imagino não se vê facilmente hoje em dia.
Naturalmente todos os três homens estão mortos e todos eles morreram fazendo o que gostavam, caindo das alturas.
Destaque para a propaganda da época, patrocinadora dos audazes equilibristas, a saudosa loja Prosdócimo.

Crédito das fotos: Maxim Cicaida tratamento em PhotoShop: Carlos A. Machado

terça-feira, 28 de abril de 2009

TRIBUTO À ÍSIS


Em minha vida sempre tive cachorros. Ringo, Paquito, Lili são os que me lembro, mas gato conheci apenas uma. Seu nome era Ísis. Minha mãe quando viva, a trouxe da praia, portanto caiçara. Sempre “posuda” quando parava de raça siamesa não resisti batizá-la com nome Egípcio. Pois gatos não obedecem, mandam. Com o tempo, fui me afeiçoando a ela mas a Eliana, minha companheira é quem se dava melhor com a Isis. Ganhou até sobrenome e apelido. Ísis Sipilili Machado. Era uma graça, aquelas duas. Deixo aqui registradas três aventuras que marcaram sua vida, após a partida de minha mãe. Certa vez foi mordida por uma aranha marrom e quase perdeu o rabo. Crianças já morreram por tal picada. Felizmente graças aos auspícios da veterinária Mônica, ela sobreviveu. Anos mais tarde, percebemos que ela tinha dificuldades para pular e na veterinária descobrimos que Ísis, outrora poderosa reinando sobre o Nilo, agora estava cega para sempre. Era hereditário. Ficamos tristes mas nos conformamos. Com o tempo, ela se adaptou bem e sobreviveu ainda alguns bons anos. Enquanto eu morava no Rio de Janeiro, por conta de meu doutorado, soube por telefone que ela havia sumido. Pela vizinhança, Eliana sofria todo dia após o trabalho procurando a fugidia gatinha. Três dias depois, veio ela de bicicleta, no colo de um segurança da rua “- Olha, aqui está sua moça” Agora em 2009 já com 14 anos, Eliana sempre me lembrava, já vinha vivendo bem e há algum tempo, comia bem, dormia bem e ganhava atenção quando pedia, até de madrugada =] Sempre dizia e Eliana concordava, gatos não tem donos, tem súditos! Acompanhou meus escritos e as leituras de Eliana em cima da mesa de nossa sala. Pedia seu leite de maneira única. Rodando pela cozinha quando ouvia um tilintar de colher no copo. Ah, suas manias!
Há alguns dias percebemos que ela vinha definhando lentamente, levamos à veterinária Mônica, sua já conhecida, que lembrou com carinho da pequena grande Ísis e de suas aventuras. Percebeu que seus rins já estavam bem complicados, mas tentaria um tratamento. Alguns dias se passaram e por lá ficou nossa amiginha, que descanse em paz deusa Ísis. Fica aqui nossa lembrança, fica aqui nosso tributo.
Essa gatinha me ensinou, mesmo sendo doutor, que sempre temos coisas a aprender, pois gatos são animais tão interessantes, meigos, carinhosos e inteligentes como cães ou macacos e por que não dizer até, algumas vezes, como gente. Como disse meu amigo Roberson que é gatófilo de carteirinha ao tomar conhecimento de sua partida: “Que a deusa Bastet a receba de patas abertas no paraíso felino! Lá ela estará em boa companhia junto a Berinjela, Chana, Chanel, Chaninho, Duquesa Lili, Liriel, Mickey, Mima, Misty, Ronrom, Tigrinho, Veludo e tantas outras almas felinas.”

A Defesa


Algumas pessoas ficaram curiosas para saber como foi minha defesa de doutorado. Pois bem, cheguei ao Rio sem problemas. No dia seguinte, na segunda, dia 06 fui ao aeroporto Santos Dumont buscar e acompanhar a Profª Sonia Luyten, convidada especialista de minha banca. Chegamos na PUC para o almoço e estávamos 14:00 em ponto em frente a sala onde estava marcada a defesa no prédio Frings (lembra a série Fringe né?) do curso de Design da PUCRio. Toda a banca a espera quando chega um aviso de que a apresentação e a defesa seriam em outra sala no andar de baixo. Para lá nos dirigimos. Intalei a apresentação em um laptop do departamento que e estava a ponto de me apresentar para os presentes quando, fazia calor como sempre, o ar condicionado não funcionava, a presidente da banca lembrou que sua perna estava machucada, solicitou uma cadeira de rodas, as luzes da frente não apagavam. Foi então que um novo aviso de que dali a 1 hora outra defesa estava marcada para aquela sala. Tínhamos que sair do prédio, mas para onde? Aparentemente o dia da minha defesa tinha sido devidamente marcado no programa do computador da universidade, mas não fora checado e segundos após a informação inserida o computador não aceitou a solicitação pois uma aula semanal ali sempre ocorria. Se a checagem devida o fato passou como confirmado e assim seguiu até o dia, até aquele momento fatídico onde eu estranhamente me encontrava calmo e tranqüilo. Me encontrava, pois a partir daquele momento um calor e uma suadeira danada começou a me dominar e o nervosismo que deveria ter surgido antes estava ali presente para me assustar. Minha orientadora ainda não acreditando no que vinha ocorrendo lembrou do prédio da educação e pra lá fomos todos. 10º andar, a velha sala do curso, toda hospitaleira, mas nem tanto. Não haveria aulas ali, isso era certo, mas o mouse do computador não funcionava, o técnico tinha acabado de ir embora, o que fazer. Eis que um filósofo da banca dominava também a informática e conseguiu auxiliar na instalação da apresentação que se restringiu ao velho teclado lembrando a saudosa máquina de escrever, mas nem tanto =] Finalmente 1 hora após o combinado, exatas 15:00 horas começa a defesa. Apresentei o conteúdo resumido de minha tese em 20 minutos, a banca participou ativamente cada qual igualmente com seus 20 minutos, e tentei na medida do possível responder e esclarecer todas as dúvidas, concordando inclusive com a maioria das observações. Pra quem não sabe em uma banca de doutorado devem estar presentes 5 doutores, contando com seu orientador. Ao final, veio o resultado afirmando que agora o já doutor Carlos só precisava fazer o depósito da tese dentro do prazo. Agora, entre os demais membros da banca já me sentia “quase” um colega e pra reforçar esse sentimento ainda gasoso, nos dirigimos ao bar do Planetário, ali mesmo na Gávea, ao lado da PUC, pra festejar o momento regado a cerveja, visto que não tinha chope. Presentes, abraços, carinhos, tudo certinho. No dia seguinte retorno passando por São Paulo onde outras aventuras me aguardavam...

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Divulgação da minha tese no Homem Nerd e no Cultura Anime


Olá hoje tive a honra de ser mencionado no Homem Nerd com relação a minha defesa de doutorado no dia 06 de abril. Já é o segundo site a mencioná-la. Então segue a mensagem:
"Carlos Alberto Machado, doutorando em Educação, defenderá dia 6 de Abril a tese A Pedagogia dos Animencontros: a relação de grupos juvenis com elementos da cultura midiática japonesa, na PUC do Rio de Janeiro.
O objetivo da pesquisa foi analisar as práticas de jovens que se autodenominam otakus e que costumam se reunir em animencontros — eventos organizados por jovens aficcionados por mangás e animes —, freqüentados por milhares de crianças e jovens de todo o Brasil, onde praticam atividades específicas e constroem, coletivamente, uma forma própria de aproximação com essa produção cultural.

Evento: Defesa da Tese A Pedagogia dos Animencontros: a relação de grupos juvenis com elementos da cultura midiática japonesa
Data: 6 de Abril de 2009 às 14 horas, sala L401 10 andar
Local: Pontífícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Departamento de Pós Graduação em Educação
Rua Marquês de São Vicente, 225
Gávea, Rio de Janeiro - RJ"

Link para o homem nerd:
veja também no Cultura Anime.
Penso, logo...escrevo...

sábado, 28 de fevereiro de 2009

A grande conspiração FRINGE




Encontrei uma série de ficção científica a la Arquivo X que gostaria MUITO de recomendar. Uma mistura de Estados Alterados de consciência, Arquivos X e Além da Imaginação. Uma série grotesca, adulta, forte e despretensiosa. Uma agente do FBI, um cientista "louco" que vive na década de 70 e seu filho autodidata com QI de 190. Esse trio interessantíssimo irá investigar casos obscuros que a polícia não encontra explicações satisfatórias. (lembram os casos que costumo pesquisar...eheh) Chegam a "beira" do limite sem receios e enfrentam muitos preconceitos. Praticamente em todos os episódios existe uma pitada de humor negro, a trilha às vezes recorda Lost propositadamente para lembrar que existe gente de lá por trás desse fantástico e inusitado projeto. A abertura por si só é arrepiante e como diz o meu amigo Robersom devem existir mensagens subliminares presentes em alguns episódios e ele já encontrou algumas. Não deixe de assistir FRINGE se tiver oportunidade.
Como na série "Lost", também para "Fringe" foi especialmente desenvolvido um jogo de realidade alternativa, que está em um site específico, o Imagine The Impossibilities. Para complementar os mistérios da série, foram criados símbolos de "Fringe" denominados "glyphs" -, que são fotos como as duas estampadas neste post. Cada glyph destaca um elemento natural, geralmente com alguma peculiaridade estranha. Os símbolos aparecem durante os comerciais de cada episódio de "Fringe" para fornecer pistas que formarão um código que, de acordo com os criadores, não será nada fácil decifrar. Pra quem tem TV a cabo está sendo exibido no canal por assinatura Warner.
Os glyphs mencionados acima são 10:
Maçã: as sementes são embriões humanos.
Borboleta: cujas asas têm ossos.
Flor: algumas pétalas são asas de dragões voadores e, no centro da flor, há um contador rotativo espiral, baseado na sequência Fibonacci.
Sapo ou rã: nas costas do sapo está inscrito o símbolo para o número Pi.
Mão: a mão tem seis dedos e pode ser tanto a mão esquerda quanto a direita.
Chifre: o chifre é uma réplica da espiral de Fibonacci e tem o número Pi inscrito. A aparência do chifre foi o ponto de partida para o site que representa o número Pi, que você pode acessar aqui.
Folha: tem um símbolo de triângulo (ou delta).
Cavalo-marinho: de um lado, tem, também, a espiral Fibonacci.
Fumaça: a fumaça forma a face de uma mulher.
Pontos amarelos: esses pontos aparecem na abertura da série, em vários glyphs e em sites virais de "Fringe".
Ah, sim ainda existe o Observador (the Observer), um tipo de viajante do tempo careca que gosta de usar chapéu, terno e gravata escuros. Ele está presente em TODOS os episódios. Existe até um site dedicado ao observer (www.observershare.com) com as cenas que ele aparece no seriado. mas se você preferir basta procurar por fringe + observer no Google e aparecerá uma tonelada de sites. O Observershare também tenta decifrar os "sinais" do seriado. Como diz meu amigo Andrew "É praticamente um concurso de cata-piolho para achar o sujeito em cada episódio."

O seriado já está no episódio 15 (que será exibido no dia 7 de Abril). Todos os episódios existem na rede e podem ser baixados.

Para saber mais recomendo uma visita ao site oficial da Warner Channel em português,
Veja o trailer:

http://www.youtube.com/watch?v=sBGaQJ4IIis&feature=player_embedded

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Em time que esta ganhando não se mexe...


Adoro cinema, principalmente filmes de ficção científica. Interessante notar que apesar de ser o gênero que costuma fazer mais sucesso no cinema a literatura desse mesmo gênero acaba sendo vista mais como coisa da juventude. Ora! As boas histórias do cinema se originaram na literatura. Será que ninguém lembra disso? Philip K. Dick anda em voga no momento. Pena que as grande produtoras não pensem em filmar O Homem do Castelo Alto, por exemplo. Em vez disso preferem apanhar grandes clássicos e refilma-los, com novas roupagens recheados de efeitos arriscando até estragar o roteiro original que geralmente era o atrativo principal. Não gostei do que fizeram com O Dia em Que a Terra Parou. Pra quem nunca viu o filme original pode ser que até passe mas faltou alguma coisa a mais, um final maior, mais devagar pra dar tempo de digerir. Termina rápido demais. Fizeram o mesmo com A Última Esperança da Terra e agora temo pelo Planeta Proibido. Pra quem não sabe Planeta Proibido foi o filme que inspirou a idéia da Federação dos Planetas Unidos para Gene Roddemberry o criador de Jornada nas Estrelas (Star Trek).
Para saber mais sobre o novo filme Forbiden Planet:
http://www.omelete.com.br/cine/100017155/James_Cameron_pode_dirigir_refilmagem_da_ficcao_cientifica_Planeta_Proibido_.aspx