quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Dezembro vem o Natal, os presentes mais bonitos...


Já que estamos no Natal e todo mundo fica mais sensível, aproveito a oportunidade pra mostrar a você o que encontrei há alguns meses lá no Rio. Não, não são os assistentes do Noel não, são anões – pessoas com altura adulta menor que 1,50 metro e portadoras de uma deficiência física conhecida como nanismo que para sobreviver precisam trabalhar e por conta disso se sujeitam a vexames em praça pública, no caso um calçadão próximo ao Largo da Carioca no Rio de Janeiro. É lamentável que em pleno século XXI seres humanos ainda sejam tratados como aberrações circenses. Como se não bastasse a exploração ainda fazem os cidadãos vestirem aquela famigerada roupa de prisioneiro detento dos presídios americanos da década de 20 listradas em preto e branco usando o número 171 estampado no peito. 171 é o código penal que rege o crime
por furto, roubo e estelionato!
Ainda bem que já encontraram formas de corrigirem a estatura deles, pois diminuir a exploração e o preconceito ta difícil...
Para saber mais:


sábado, 22 de novembro de 2008

UMA VIAGEM INUSITADA – OS AGROGLÍFOS BRASILEIROS




por Carlos Alberto Machado

Na quarta-feira recebi uma mensagem do amigo e editor da revista UFO Ademar J. Gevaerd, da qual sou consultor e investigador, notificando sobre o aparecimento de um círculo (agrogrífos) do tipo inglês em plantações de trigo do oeste catarinense, mais especificamente em uma pequena cidade agrícola Ipuaçu. Como Santa Catarina fica bem mais próxima do que a Inglaterra fiquei pensando seriamente em visitar aquela cidade e o mais breve possível visto que esses círculos costumam desaparecer rapidamente por conta da presença constante de curiosos que acabam os destruindo ou mesmo pela impaciência dos agricultores que cortam a colheita. Convidei vários amigos para que comigo repartissem as despesas de viagem (distância aproximada de 500 quilômetros), mas infelizmente nenhum deles poderia viajar naquele momento. Decidi viajar sozinho no sábado a tarde descansando em Porto União.

Ipuaçu – o início de uma saga
No domingo pela manhã continuei a viagem até Ipuaçu na esperança de encontrar os dois círculos encontrados por Gevaerd. Na entrada da cidade me informei sobre os locais dos círculos e já no início do trajeto deparei-me com uma pequena placa onde se lia “ET” com uma pequena indicação em seta na direção do círculo. Confesso que achei aquela brincadeira engraçada e possivelmente feita por algum adolescente brincalhão que reside por lá. Quando cheguei no primeiro círculo presenciei vários automóveis encostados ao seu lado, cheio de curiosos que desciam e aproximavam-se do círculo em meio a plantação já cortada. O proprietário tomou o cuidado de colher o trigo apenas ao redor do círculo deixando-o em exposição. Ele ficava imediatamente ao lado de uma estrada vicinal da região que permitia acesso a outras fazendas e ao segundo círculo que viria a conhecer posteriormente. Esse primeiro já estava deteriorado e alguns até afirmavam que o segundo estava melhor conservado mas que seria ainda cerca de 5 quilômetros a frente em direção a uma empresa próxima. Obtive várias fotografias e medi o tal círculo. Deixei as amostras para depois por pretendia visitar ainda hoje o 2º. Cerca de meia hora depois me dirigi ao segundo círculo e até me perdi em sua procura, mas foi apenas aguardar um pouco a vinda de alguns carros e segui-los para encontrá-lo. O segundo também estava em um campo já cortado de trigo, mas realmente mais bem conservado, pois menos pessoas o visitaram desde o domingo em que apareceu. Já tinha uma semana e ainda estava ali sendo visitado e chamando a atenção de quem passava. Esse segundo era mais difícil de ser visualizado daquela estrada, mas era perfeitamente visível de uma estrada paralela, onde também o filmei e fotografei. Enquanto o primeiro estava a cerca de 20 passos da estrada esse ficava um pouco mais distante, cerca de 40 passos. Sua similaridade com o primeiro realmente era de espantar. Ainda era possível visualizar o trigo deitado em sentido (horário), mas infelizmente já pisoteado pelos curiosos. Mesmo assim procedi à colheita do material (trigo e amostras de terra do centro, da periferia e de fora do círculo). Quando fazia a colhia das amostras com a ajuda de um professor local de geografia notei que a amostra de terra do centro do círculo onde encontrei um pequeno buraco encontrava-se mais seca e dura do que na parte externa do mesmo. A terra para plantação geralmente é fofa o que não era o caso dali. Foi inevitável me lembrar dos casos de soja que pesquisei há vários anos próximos à cidade de Maringá no Paraná.
Enquanto realizava a colheita de amostras soube pelo Prof. Rozaldo Ferreira que mais um círculo tinha aparecido em uma cidade vizinha chamada Xanxerê. Como eu pretendia pernoitar por lá resolvi me hospedar naquela cidade e registrar a aparição do novo círculo. Nesse momento já tinha percebido que minha viagem até aquela longa distância havia compensado. Conheceria um novo círculo mais recente do que os anteriores.

Depressão conseqüência de fofoca e afirmações sem fundamento
Segundo os rumores dos moradores locais que conheci no local do círculo, o proprietário da terra em questão não estava feliz com o que vinha ocorrendo em sua terra. Cheguei a vê-lo ao longe quando realizava a coleta das amostras e fazia as mediadas do círculo. Resolvi fazer uma visita e tentar entrevistá-lo. Sua família encontrava-se em roda de chimarrão, comum naquela região e fui gentilmente convidado a participar da rodada, mas não poderia gravar ou fotografar. Em nossa conversa notei que todos estavam decepcionados com o que vinha ocorrendo, pois o que mais os machucava eram afirmações sem fundamento de moradores locais acusando o agricultor ou seus parentes de terem feito o tal círculo propositalmente para tornarem-se conhecidos na região. Conversei atentamente com todos e notei que realmente aquilo os havia chocado e decepcionado a ponto de tomarem a decisão de cortarem o trigo do círculo já no dia seguinte, por conta de todo aquele incomodo. Reclamaram que os pesquisadores que apareceram na região bem como os jornalistas não costumavam pedir permissão para adentrar em suas terras e afirmavam que caso aparecessem futuramente outros círculos desse tipo que cortariam o mais rápido possível antes mesmo que muita gente tomasse conhecimento do fato. No dia seguinte encontrei um parente próximo do proprietário daquela terra que me confirmou tentativa de suicídio por parte dele. Este fato me preocupou profundamente e fico imaginando o que poderia ocorrer no futuro caso os círculos continuem a aparecer e a população se apresse em afirmar absurdos infundados baseado em opiniões egoístas sem se preocupar com as conseqüências de seus atos mesquinhos. Não podemos esquecer que também estamos lidando com seres humanos que sempre estão por trás dos avistamentos como testemunhos principais e junto com eles os acompanham todos os problemas humanos. Ufologia não é brincadeira, é coisa séria.

Xanxerê – verdade ou mentira?
Cheguei a Xanxerê a tempo de conhecer o terceiro círculo daquela região. Apesar da cidade ser maior do que Ipuaçu foi relativamente fácil encontrar a região do círculo pois praticamente todo mundo sabia e conhecia o lugar. Quando cheguei fiquei impressionado com a situação, pois havia uma verdadeira romaria em direção a ele. Não preciso dizer que a essa altura o tal círculo estava mais pra lembrança, quase todo destruído. O mais curioso é que os comentários que ouvia eram sobre “Ah, é isso o tal círculo? Ah, isso foi obra de alguém e por ai afora.” Apesar de tais opiniões também ouvi, “- Não mas no jornal dava pra ver, bem certinho, era perfeito, ninguém poderia tê-lo feito daquela maneira etc.” Depois de medi-lo reparei que existiam outros 4 círculos menores quase encostados no maior que era oval. Escutei vários comentários dizendo em tom de sarcasmo que os menores eram tentativas frustradas de igualarem o maior, mas o que eles não perceberam é que os tais círculos menores aparentavam fazer parte de uma figura maior, uma somatória de círculos. Outra particularidade que me chamou a atenção foram os pequenos buracos que encontrei no centro de todos os círculos. Pensei: se fosse fraude, como os fraudadores sabiam dos buracos centrais e o que eles teriam a ver com as garrafas peti e cabo de vassoura encontrados próximo a eles, visto que essa era a matéria que vinha sendo divulgada na imprensa local. Chegaram a publicar um foto do tal aparelho que facilitaria a criação do tal círculo. Então fica a pergunta: qual a relação das tais perfurações com a feitura dos círculos de Xanxerê? Ademais, começaram a surgir muitas testemunhas de ÓVNIS (bolas de luz) na região e a maioria afirmava que as tinham avistado exatamente sobre aquela região na noite anterior ao aparecimento dos tais círculos. Lamentável que quando cheguei ao círculos de Xanxerê o trigo já estava bastante danificado e amassado ficando difícil saber como estavam no início, quando foram encontrados. De qualquer forma consegui algumas fotos de seu início com um morador local proprietário de uma locadora de DVDs próximo dali. Percebi que quando as pessoas notavam ou descobriam que eu era pesquisador procuravam me auxiliar de alguma forma, principalmente tentando me passar informações que pudessem me ajudar para tentar elucidar aquele mistério que os assolava como as cedidas pelo Sr. Jéferson Miranda. Ficavam interessados quando percebiam que eu havia viajado tanto para conhecer aquele fenômeno que aparecia praticamente na porta da casa deles. Foi dentro do círculo de Xanxerê que encontrei alguns testemunhas dessas luzes e entre elas uma em especial que me auxiliou a medir alguns dos círculos chegou a marcar comigo para o dia seguinte uma entrevista exclusiva onde prestaria seu depoimento sobre seu avistamento.
Visto os acontecimentos achei prudente pernoitar naquela cidade e procurei em seguida um hotel para me hospedar. Enquanto jantava notei que as conversas ao meu redor sempre cediam largo espaço para os círculos que assombravam os moradores daquelas pequenas cidades tão próximas. Resolvi fazer uma pequena observação noturna em frente ao terreno dos círculos de Xanxerê, mas como sou mortal, por volta de 1 hora da manhã cedi ao cansaço e voltei ao hotel para descansar. Na manhã seguinte depois de uma entrevista voltei ao local e encontrei outro círculo no trigo toscamente feito por uma caminhonete que adentrou na madrugada a plantação em questão, possivelmente alguns jovens arruaceiros que pretendiam brincar achando que seria fácil reproduzir o tal círculo. Evidentemente não obtiveram nenhum sucesso em sua empreitada. Foi fácil identificar a entrada do automóvel e as marcas dos pneus. Ficou difícil para mim pelo menos imaginar que aqueles arruaceiros realmente acreditavam que iriam convencer alguém com aquela tosca tentativa infantil de que isso poderia fazer algum efeito.

Os OVNIS mostram sua cara
No dia seguinte fui entrevistar o senhor Ivan Guedes Machado que havia marcado comigo. Ele fiscal federal agropecuário e sua esposa a médica Bernadete Machado especialista em geriatria e muito conhecida na cidade quando em viagem de Chapecó para Xanxerê, foram perseguidos por duas luzes que os deixaram um pouco assustados durante a viagem. O curioso é que avistaram as tais luzes indo em direção a sua cidade e no dia seguinte aparecem os círculos. Através do senhor Ivan tomei conhecimento de que mais um círculo havia aparecido naquela manhã em outra cidade próxima 13 km, chamada Ouro Verde. Para melhor me informar fui ao jornal local onde conheci Ivo Luiz da Rede Princesa que já tinha conhecido Gevaerd há uma semana. Ivo também é ufólogo e sempre interessou-se pelo assunto chegando a entrevistar há pouco tempo Antonio Nelson Tasca, caso pesquisado pelo CIPEX em 1983 na pessoa de Daniel Rebisso Giese. Na época não pude acompanhar o Daniel até Chapecó por problemas financeiros. Chegamos a publicar o caso no meio ufológico em primeira mão o que chamou a atenção do saudoso pesquisador Dr. Valter K. Büller presidente da SBEDV (Sociedade Brasileira de Estudos sobre os Discos Voadores) que também o pesquisou. Tasca, agora falecido, foi autor do livro “Marcado pelo ETS” publicado pela biblioteca UFO da revista de mesmo nome.
Ainda existiam mais duas testemunhas que foram perseguidas pela mesma estrada de Chapecó a Xanxerê, mas não consegui localizá-las para entrevista. Elas haviam confirmado sua observação publicamente para os jornais locais. Uma delas era Ricardo Klava, proprietário da Casa Chave.
Em companhia Ivan Guedes Machado, conheci uma senhora que não quis ceder entrevista gravada, mas que mostrou o local onde havia avistado um tipo de sonda, objeto iluminado que sobrevoou o mesmo local onde apareceu no dia seguinte a marca na plantação de trigo de Xanxerê. Ela morava no terceiro andar de um dos prédios que circulavam a região. Mais tarde passando de automóvel atrás do local dos avistamentos encontrei várias torres de alta tensão. Também vale salientar que a região oeste de Santa Catarina, onde as sondas vinham sendo avistadas está repleta de represas de energia elétrica que como já evidenciamos em casos anteriores de avistamento é a preferência dos OVNIS, sejam eles de onde forem. Ainda pela manhã retornei a pequena cidade de Ipuaçu para tentar conhecer o terceiro círculo que havia surgido na manhã do domingo, mas quando encontrei o local exato descobri que o trigo já havia sido cortado, pois o proprietário não queria visitas indesejadas em suas terras. Terei que me contentar com as belas fotos e colheita feitas pelo ufólogo e jornalista Ivo Luis da Rede Princesa de Xanxerê que me cedeu gentilmente o material na esperança de tentar elucidar aquele novo mistério.

Ouro Verde e seu círculo dourado
Ainda no jornal “Gazeta Diário Regional”, cedi uma entrevista a rádio Chapecó para o repórter que estava interessada em saber mais sobre os círculos. Recebi cópia das fotografias feitas por Ivo e trocamos muita informação sobre os círculos e ufologia. Descobri que mais um círculo havia surgido na manhã do domingo em Ipuaçu, mas eu não o tinha visto por pura falta de informação. Lamentei o fato, pois não sabia quando poderia voltar até aquela cidade. Achei pertinente a maneira como a solidariedade trabalha no interior daquele estado. Ainda naquela tarde iria até Ouro Verde conhecer o mais novo círculo. A cidade ficava próxima a Xanxerê, também de poucos habitantes e predominantemente agrícola. Da rua principal se via o enorme círculo mas ao chegar na vicinal que permitia acesso ao local notei que a estradinha estava barrada por um pequeno trator pertencente ao proprietário da fazenda. Ele estava encostado no trator e afirmava que ninguém poderia passar por ele. Concordei imediatamente e lembrei que vinha de longe especialmente para pesquisar o tal fenômeno. Me preocupava ver que um trator de colheita estava próximo do círculo e não demoraria chegar até ele. Perguntei se podia vê-lo. Ele afirmou que sim, mas que teria que deixar o carro estacionado ali em baixo (cerca de um quilômetro do círculo). Concordei. Quando procurava um local para estacionar que não incomodasse a passagem percebi a aproximação do agricultor que dizia: “- Se você é pesquisador, eu vou deixar entrar” e pediu para entrar em meu carro. Cedi imediatamente, o pequeno trator foi retirado com um aceno dele e pudemos passar pela entrada indo em direção ao círculo. Lá chegando expliquei o meu trabalho, tirei algumas fotografias e iniciei a medição dos círculos externo e interno. Aos poucos fui explicando o que vinha ocorrendo e notei um forte interesse por todos os presentes no interior do círculo. Um grupo de alunos do colégio local aproximava-se do círculo mas só foram permitidos a entrar nele após minhas coletas. Dentro do círculo também se encontrava a diretora do colégio Débora Rebeschini que filmava tudo que vinha ocorrendo, inclusive minha presença e explicações. Também conheci outro professor de geografia que ajudou-me nas medições e aferições com a bússola. Aqui também notei os tais buracos pequenos e chegamos a medir o triângulo que se sucedia. Era difícil não lembrar do caso da soja de Maringá que pesquisei em 1991. Não podia ser coincidência dois fenômenos inusitados, possivelmente relacionados aos OVNIs, tão afastados pelo tempo, serem tão similares em alguns aspectos como: fenômenos em plantações, redondos em sua forma e com três pequenos orifícios em seu interior. O diferencial não estaria na forma, mas em seu conteúdo. Enquanto os círculos de soja não foram amassados, mas sempre estavam diferentes do restante da plantação, maduros quando a plantação encontrava-se verde ou o contrário e nos orifícios encontrava-se algo que interferia em bússolas, provocando pequenas interferências no campo magnético. Nos atuais campos de trigo isso não ocorre (veja final) e o trigo evidentemente está dobrado exatamente como nos círculos ingleses.
Após terminar as coletas do solo e do trigo e de obter mais algumas fotos, soube pelo proprietário que o trigo seria cortado até aquela noite, pois no dia seguinte ele pretendia plantar a soja, próxima safra escolhida e recomendada por agricultores locais. Cheguei a questionar um agricultor que curioso, apareceu dentro do círculo, mas ele afirmou que não se interessava em pesquisar nada sobre isso e muito menos sua empresa que comercializava os grãos.

Duas sondas sonorizadoras
Agradeci a permissão de poder conhecer e coletar o material do círculo de Ouro Verde e me despedindo de todos voltei a Xanxerê. Voltei ao jornal para fazer uma entrevista com Ivo e outra cedida por mim aquele jornal. Quando me despedia dos novos amigos ainda no jornal, por telefone através do Sr. Ariovaldino Souza, também conhecido como despachante Pelé descobri que uma menina de 10 anos havia filmado sábado a noite um OVNI (um tipo de sonda) em cima de sua casa na cidade de Jupiá a aproximadamente 80 km de Xanxerê e com cerca de 2.300 habitantes. Como era um pequeno desvio em direção a Pato Branco resolvi visitá-la ainda naquele dia, mas antes pretendia entrevistar duas jovens e sua mãe que haviam presenciado dois ÓVNIS a cerca de 10 metros de distância. Localizei a residência delas e as entrevistei. Eram Adana Sevegnani, Menilda Sevegnani e a mãe delas Dna. Gentilha Sevegnani. Após a entrevista filmada conheci o restante da família e foi então que descobri que o pai delas também havia presenciado as tais sondas. A irmã mais nova do trio não foi acordada e, portanto não pode testemunhar o fenômeno, que segundo elas tinha sido maravilhoso e queriam que se repetisse. A mãe Dna. Gentilha até então cética do tipo São Tomé, agora em suas palavras, não tinha dúvidas da existência de “alienígenas e naves espaciais”. Segundo seus depoimentos os dois pequenos objetos avistados faziam ruído de nave, tipo um zumbido e realizaram pequenas manobras presenciadas o tempo todo pelas 4 testemunhas. As duas bolas de cor branca fria “adivinhavam antecipadamente” o caminho da casa das testemunhas. Segundo elas o som intermitente continuou mesmo após elas terem entrado em casa e uma delas afirmou ouvi-lo até altas horas da madrugada. As sondas ficaram um bom tempo sobrevoando um trigal próximo a Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) onde na manhã seguinte surgiram o círculo oval e os 4 menores de Xanxerê. O depoimento das 4 testemunhas somados ao depoimento de outras pessoas que ainda não tinham avistado os círculos poderiam corroborar com a veracidade do círculo de Xanxerê. Ignorar tais depoimentos seria o mesmo que ocultar evidências de um tribunal ou julgamento público.

Sonda filmada por menina de 10 anos
Consegui chegar a cidade de Jupiá antes de escurecer e portanto de conhecer e verificar o local exato onde Milena Destri havia filmado uma sonda que sobrevoou sua residência. O filme já estava copiado por Ivo em um CD em minha bolsa. Entrevistei rapidamente a menina que me descreveu os detalhes de sua aventura. Enquanto filmava procurou esconder-se atrás de duas pequenas árvores por conta do medo que tomou conta dela, mas isso não a impediu de filmar a tal sonda que ora aproximava-se, ora afastava-se dela. Notei em seu depoimento total veracidade mediante os fatos apresentados e firmados por seus pais. Também fui apresentado rapidamente a uma senhora, mãe de um comerciário local, o Pelé, que também havia testemunhado o tal objeto no mesmo dia e horário em que Milena havia filmado a sonda. Alguma coisa vinha acontecendo naquela região e eu só lamentava o fato de ter que voltar a minhas atividades em Curitiba. Evidentemente algum tipo de onda ufológica vinha ocorrendo por aqui e seria interessante a presença de um ufólogo naquela região. Teria que depositar essa esperança nas mãos do competente Ivo, que procurava registrar tudo que podia em seu limitado tempo de trabalho, pois sua atividade principal naquele jornal não se tratava de noticiários do dia a dia e sim de notícias esportivas, sua especialidade profissional.

Mais um caso ufológico na memória da ufologia nacional
No retorno a Curitiba ainda tive alguns problemas com meu automóvel o que me obrigou a pernoitar em uma pequena cidade na estrada próximo 13 km de Pato Branco, cidade que ficou famosa em todo o Brasil por conta de uma personagem cômica da série semanal “Toma lá da cá” escrita e estrelada por Miguel Falabella.
No dia seguinte com minha passagem pela cidade de General Carneiro lembrei de um caso ocorrido naquela localidade a cerca de 8 anos quando o amigo Julio César Goudart havia me enviado pela internet. Como eu não lembrava mais dos detalhes fui atrás de algum repórter de jornal local para me inteirar dos fatos. O repórter Luiz marcondes rapidamente levantou a informação e me encaminhou até onde morava o Sr. Ernesto Maciel, testemunha de um OVNI tipo disco voador que comparou ao tamanho de duas parabólicas do tipo médio que havia descido em sal chácara assustando seus cavalos. Nele avistou duas criaturas vestidas de branco, mas não conseguiu visualizar seus rostos. O objeto rapidamente alçou vôo e sumiu na imensidão do espaço noturno. Em União da Vitória, pesquisando no jornal “O Comércio” onde fui recebido amavelmente pelo repórter Eduardo Carpinki e seu editor chefe, encontrei a manchete e a data do caso, com algumas fotos da época onde o Sr. Ernesto mostrava com as mãos o local exato de seus avistamento e do pouso do objeto.

Testes realizados até o momento
Em todos os círculos pesquisados testei a presença de interferência magnética e elétrica usando uma bússola e um magnetômetro eletrosensor que mede em mini-gaus, mas nada foi constatado.

Medidas do 2º círculo de Ipuaçu (afastado 5 km da cidade) (surgiu na segunda-feira 10de novembro) medidas realizadas depois de uma semana.
Lembrando que cada círculo na verdade compoe-se de dois círculos um interno e outro mais externo:
10m20cm (L) x 9m08cm (S) x 9m09cm (N) x 9m07cm (O)
Aprox 18 metros - raio de 9 metros interno 2m60cm total: 20m60cm
trigo dobrado no sentido horário

Medidas do círculo (oval) maior de Xanxerê (domingo 16 de novembro) que compõe 5 círculos sendo um maior e quatro menores. Os 4 menores estão em duplas separados de outra dupla por 13 metros
Maior: 5m30cm(S) x 7m(L) x 6m(N) x 7m(O)
externo (aprox.): 70cm x 70cm = 1m40cm total: 15m40cm x 13m40cm
1º menor 3m,61cm
2º menor 5m90cm
3º menor 5m10cm
4º menor 4m

Medidas do círculo de Ouro Verde (segunda feira 17 de novembro)
10m03cm x 09m07cm leste/norte
10m,10cm x 10m05cm aprox: 20 metros (lembrando que foi usado trena para medição)
círculo externo: 1,40 total: 21m,40cm
medidas das três perfurações encontradas nesse círculo em forma de triângulo: 9 cm de profundidade 10 cm de extenção
distância entre os três: 2m,40cm x 2m 40cm x 2m 10 cm

E os círculos ou agrogrífos continuam a aparecer no interior de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e agora também na Argentina.

Para saber mais leia a revista UFO ou o portal Fenomenum

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

PRESENTE MILENAR


Essa semana, mais precisamente no dia do professor participei na PUCPR em abertura na Exposição Arte & Design Nikkei CWB - da qual sou um dos organizadores, da cerimônia do chá. Tradição milenar do Japão já há mais de 2000 mil anos. Imagine que o Brasil está apenas em seus quinhentos e poucos anos. Pois é. Mais de 2.000 mil é muita coisa. Ao final da abertura recebi do casal de irmãos japoneses o que considero o melhor presente de dia dos professores que já recebi em minha vida. Uma cerimônia exclusiva para mim, para o meu amigo Fernando, aluno otaku da PUC que esta encabeçando a organização e sua mãe. Na verdade, se não fosse pelo Fernando não teríamos exposição. Sua perseverança foi digna dos preceitos antigos japoneses. A cerimônia do chá é tão cheia de detalhes minuciosos que vislumbra quem a presencia. Percebe-se uma meditação profunda na pessoa que realiza a cerimônia. Gestos precisos e graciosos para cada parte da confecção do chá verde que é servido também de maneira especial. Não é por nada que no período dos Samurais todos os guerreiros deixavam suas katanas (espadas) do lado de fora e assistiam ao ritual, desarmados. Confesso que senti o mesmo respeito quando presenciei a cerimônia dedicada a minha pessoa e tenho certeza ficará eternamente em minha memória. Aliás, o chá é muito bom ainda mais acompanhado daqueles doces japoneses deliciosos envoltos em papel de arroz. Inesquecível Dia do Professor, sem dúvida!

Para saber mais.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

JEDICOM 2008



Nesse fim de semana que passou estive na JEDICONPR2008. Estava muito bom!
Fazia anos que eu não via um evento assim aqui em Curitiba, ou melhor, nunca tinha visto. Eles conseguiram um público muito maior do que a Federação (fã clube do qual fundei há alguns anos por aqui) conseguiu reunir nos bons tempos.
Eram três locais simultâneos cheios de gente. Meu irmão que apareceu por lá pra ver minha palestra desistiu e foi embora por falta de lugar. Tinha muita gente fantasiada (eu inclusive de Star Trek) de jedis, Rainha Padme Amidala, Darth Maul, Mochileiro das Galáxias com toalha, Jedi Vampiro Rebelde, Indiana Jones e muitos outros que nem vi. A imprensa adorou e fez muitas matérias. Parecia uma convenção de ficção científica e não apenas de jedi. As palestras foram todas de alto nível. Meus colegas o Profº Mustafá Ali Kanso e o escritor André Carneiro arrasaram com sua prolixia cultural, o Profº Bertoldo com sua complexidade astronomica e eu com os conhecimentos nipônicos relacionados ao universo de Lucas. Pena que não deu pra ver tudo, pois eu tinha que ajudar a cuidar do meu estande. Os clipes e filmes de fãs hilários e muito bem feitos. Todo mundo gostou. Foram entregues muitos brindes e sairam de lá todos muito, MUITO felizes, também pudera, evento gratuíto dando brinde :-)
Estamos planejando um evento maior ainda por aqui um tipo de Mega Convenção de Ficção Científica que contará com vários grupos, incluindo (minha sugestão) desenhistas de Curitiba, para exporem seus trabalhos e se quiserem dar palestras e fazerem desenhos in loco serão muito bem vindos. Também pretendemos incluir todo tipo de fã clube, ou clube da cidade que tiver interesse em participar. Lá além dos Jedis curitibanos estavam, Trekkers, Confraria de Escritores de FC, CAUTEC, Exerr's (Arquivo X) e os simpáticos Nerds Curitibanos.
Pra quem foi meus agradecimentos...
Valeu a pena MESMO ;-)
um abraço a todos e parabéns ao pessoal do Conselho Jedi PR,
Espero ancioso a hora de ver toda aquela gente reunida novamente aqui em nossa cidade ;-)
Para conhecer e saber mais sobre Jedis

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Como deveriam atuar as áreas do Insólito (UFOLOGIA – EXOBIOLOGIA)


Pesquiso fenômenos insólitos há muitos anos e dessa forma também já ministrei palestras e publiquei artigos sobre o tema। Participei de grupo e da criação de idéias arrojadas que tentaram formar eventos sérios e necessários para o desenvolvimento das paraciências no Brasil, mais especificamente da Ufologia brasileira. O problema é que quando pessoas sérias e bem intencionadas entram nessa área, mesmo enfrentando preconceito por parte da maioria da população leiga tentam realizar trabalhos sérios sem o mérito que mereciam. Muitos acabam desistindo. O problema é que como as demais áreas do conhecimento faltam eventos específicos feito para pesquisadores para troca de conhecimentos e assim um desenvolvimento maduro, sem se preocupar com as evidências (que já existem) para a população ou para cépticos. Se bem que cépticos não querem provas, eles não querem aceitar. Mas voltando ao assunto, não adianta fazermos eventos voltados a população de uma maneira geral, pois uma ciência que se preze deve se preocupar em desenvolver e evoluir teorias, trocar informação e pesquisas. Congressos de ufologia, por exemplo, deveriam ser como os eventos de Parapsicologia ou como os de Medicina, Educação, etc. Preocupados, sim com a evolução de sua ciência e não com o convencimento público que acaba sendo conseqüência em publicações e depoimentos de porta vozes que a imprensa acaba por adotar. Drauzio Varela, por exemplo, costuma aparecer no Fantástico para falar sobre medicina para a população, o saudoso Carl Sagan costumava aparecer para falar sobre ciência e astronomia para leigos. Hoje no Brasil temos Marcelo Glaiser como já tivemos Rogério Mourão para as ciências e astronomia. Mas enquanto isso os congressos, simpósios e encontros de especialistas naquelas áreas continuam a ocorrer, todo ano e sem parar, pois assunto pra se pesquisar é que não falta.
* Fotografia obtida por Mario Mori em 1982 sobre Londrina - PR, enviada à Revista UFO por Agostinho Balan. (Cortesia Revista UFO)

sábado, 2 de agosto de 2008

Ditadura das empresas veiculares ou basta ter bom senso


Ditadura das empresas veiculares ou basta ter bom senso
Uma pena que no Brasil é preciso existir leis para impor paliativos que se usadas pelo bom senso seriam as soluções definitivas. Bastaria o cidadão ser educado para saber que bebendo seus reflexos diminuem, sua coragem aumenta e consequentemente sua burrice. Quantas vezes assisti em jornais televisivos motoristas totalmente embriagados discutindo com os jornalistas em frente às câmeras que não estão absolutamente bêbados. O caos que está se transformando o trânsito no Brasil está chegando à beira do absurdo. Curitiba possui cerca de 1milhão e meio de habitantes e pasme! 1 milhão e vinte mil automóveis. Essa inconseqüente desequilibro estatístico é resultado de eficientes propagandas automobilísticas que estão isentas de responsabilidade social. O programa Nação Brasil fez uma discussão no mínimo inteligente propuseram soluções como: faixas de carros para bicicletas como em uma cidade do Mato Grosso (e olha que o mundo não parou por lá heim); o metrô naturalmente (sou a favor dele por aqui e já faz tempo que penso assim); vias de automóveis com curvas ou com rotatórias mesmo que não permitam acesso a outras ruas, pois são feitas com o propósito de obrigar o motorista a diminuir a velocidade e prestar mais atenção ao trânsito; travamento ou impedimento de velocidades acima do permitido visto que inadvertidamente os automóveis saem de suas fábricas com velocidades máximas de 220 km horários quando o máximo é 120 km e responsabilidade social perante acidentes graves que envolvam fabricantes de bebidas alcoólicas e empresas de comunicação que exibem comerciais de cervejas. Ora! 70% dos acidentes com vítimas têm como responsáveis a bebida alcoólica, isso é estatística. Quando vejo o Jô Soares, pessoa influente da mídia informando o cidadão erroneamente afirmando que seria apenas 30% (e mesmo que o fosse) e não 70%. Fico revoltado. Agora que a lei seca impera em nosso país já demonstra 14% menos acidentes fatais com vítimas e possivelmente esse número aumentará, ou seja, os acidentes desse tipo estão com os dias contados. Tivemos muito tempo para usar o bom senso e não cometer burrices no trânsito, mas o contrário se sucedeu. Mesmo quando ando no trânsito e vejo como os “sóbrios” dirigem chego à conclusão óbvia de que certas pessoas não poderiam nem sequer ter carteira de motorista. Talvez um psicotécnico mais rígido fosse necessário e nem todo mundo deveria ter permissão para dirigir, pois muitos desses pensam que são como James Bond, o 007 que possuem permissão para matar...

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Quanto mais idiota melhor


Acabei de assistir a um comercial sobre a campanha de votação (por conta do ano eleitoral) onde a imagem de um pretenso astrônomo amador está observando estrelas. Eis que a luz do lampião aceso se apaga e ele deixa de observar a passagem de um meteoro glamuroso por conta de tentar aceder novamente o lampião. A metáfora faz parte de uma campanha para que escolhamos um candidato e fiquemos de olho nele.
Então fico pensando que quem pensou na "brilhante" idéia do lampião iluminado em uma observação astronômica que, não procurou nem uma consultoria de um estudioso e nem ao menos realizou leitura BÁSICA de astronomia, pois se o fizesse saberia que nunca se acende qualquer fonte de luz próximo a luneta (no caso) que se pretende telescópio, pois a luz atrapalha a visão noturna. O ideal é acostumar-se com a escuridão para que nossos olhos acostumem-se a ela e assim melhore a qualidade do que será observado. Um princípio básico de astronomia que foi literalmente deixado de lado, por pura ignorância de quem se pretende profissional de propaganda. Lamentável. A intenção é boa, mas a desinformação fere nossa inteligência ;-)
Só falta agora ganharem prêmio de propaganda.

terça-feira, 22 de julho de 2008

A Mão Esquerda da Escuridão

Cosplays brasileiros de Batman (DF) e Homem de Ferro (RJ)
Hoje fui assistir o Batman (Cavaleiro das Trevas) e confesso que fiquei estasiado. Não apenas por ver a atuação de Christian Bale que foi ótima como eu já esperava, mas também por verificar a última atuação do Coringa (Heath Ledger) que sem dúvida nenhuma merece disputar um Oscar post mort, infelizmente. Uma história mais adulta sem brincadeiras sem sentido. Alguns momentos são de arrepiar. A trilha do coringa é um pouco responsável por isso, sem dúvida ;-) O clima chega a assutar. Não deixe de ver na "telona". Parabéns Christopher Nolan, só espero que você consiga o mesmo nos demais que virão por ai...

Outro filme que merece destaque, principalmente para quem lê (ou já leu) gibis é Homem de Ferro, também com brilhante atuação e promessa de que "Os Vingadores" vem por ai. Pra quem não conhece Os Vingadores, aguardem Capitão América, Namor, Thor, Homem de Ferro e naturalmente aquele cara verde que adora falar "Hulk esmaga". Isso fica evidente para quem assistiu ao final de Iron Man e Hulk 2 que sem dúvida melhorou em relação ao primeiro.
Realmente fazemos parte de gerações com sorte por podermos presenciar quase "ao vivo" nossos heróis e vilões de infância que pupularam tanto nossa imaginação.
Que venha todo o universo Marvel e DC pois estamos aguardando na primeira fila...

Para saber mais:

sexta-feira, 11 de julho de 2008

O Senhor do Castelo


Em minha última viagem fui para a Bahia. Depois do evento do qual participei, tirei dois dias para passeio, aquele tradicional que todo turista faz. A diferença é que fiz de ônibus, pra economizar.

Deu pra conhecer a pelourinho, a Igreja do Bonfim, o Elevado e mais dois fortes, sendo um o famoso Forte redondo. Existem apenas dois no mundo, um em Portugal e outro na Brasil, na Bahia. Mas no dia do retorno aproveitei também para conhecer um castelo, pelo menos era o que dizia uma matéria antiga de jornal da Bahia. O único castelo medieval brasileiro, também conhecido por poucos como Casa da Torre de Garcia D'ávila, mantido por uma fundação do mesmo nome. Pensei e como de ônibus não dava pra ir resolvi alugar um automóvel. Posso dizer que valeu a pena pois as ruínas em questão eram maravilhosas e fantásticas. Interessante que quando um dos funcionários ofereceu a compra de um pequeno livreto sobre a história do Castelo fui o único a me interessar. O livrinho é bem interesante, tem algumas páginas transparentes que demonstram como o castelo/forte era no tempo em que foi construído em 1551-1624. Se você ficou curioso visite minha fotos no fotolog (link ao lado). Também conheci o Acarajé, famoso bolinho de feijão amassado delicioso das bainas de Salvador. Como costumam dizer: "só não peça quente" ;-) Como estava na Praia do Forte aproveitei para almoçar por lá e conheci um dos pontos do Projeto Tamar oinde tinha um farol. Se você um dia for a Salvador recomendo esse passeio.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

A Órbita em Ziguezague

Segway em Curitiba e em um Shopping na Baiha

Essa semana estive na Bahia participando de um evento de cultura. Em minhas andanças por Salvador me deparei com os tais Segway que queira ou não, recordam filmes de FC ou previsões antigas (veja ilustração acima). Apesar de estar presente apenas em um Shopping daquela cidade, vem sendo utilizada por seguranças. Agora, aqui em Curitiba temos nossa guarda municipal também as utiliza. Já os vi várias vezes por ai. A diferença está na cautela de nossos policiais que quando perambulam com suas Segway cautelosamente entre os pedestres os seguranças baianos aparentemente praticam corridas dentro do Shopping Salvador.
Mas já tem gente ensinando a fazer seu próprio Segway portanto se quiser montar o seu clique aqui.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Da Terra à Lua, eles vivem
















A Ficção Científica costuma ser considerada visionária e algumas vezes seu acerto é tão contundente que assusta. Julio Verne em seu livro “Da Terra a Lua” escreveu uma história sobre um foguetão que partiu da Flórida em Tampa, com três astronautas e fizeram uma órbita elíptica na Lua antes de retornar a Terra. Deveriam descer no mar da Tranqüilidade, exatamente como veio acontecer quase cem anos depois da publicação de sua obra errando apenas pela cidade que fica a poucos quilômetros do Cabo Canaveral também na Flórida.

Em relação ao cinema, ou DVD, existe um filme que costumo recomendar aos amigos que apreciam o gênero FC, mas que é difícil encontrar, pelo menos era até o advento da internet. “Eles Vivem” de John Carpenter, um filme de ficção científica “B”, retrata a história curiosa onde alienígenas dominam nosso planeta já há 50 anos utilizando mensagens subliminares. Poucas pessoas que alcançam conhecimentos para criar alguns óculos, foram capazes de evidenciar o domínio alien “enxergando” placas e anúncios embutidos nas propagandas observadas. Sem o óculos era visualizado uma propaganda qualquer de um produto qualquer. Com os óculos especiais, depois adaptados para lentes de contato, você vê todo tipo de propaganda em fundo branco com letras escuras em destaque que afirmavam. “Consuma”, “case e reproduza” e “não pense”.
Nessa semana, passando de automóvel pela Avenida das Torres, visualizei para meu espanto uma placa branca gigantesca com os dizeres: “Faça bons negócios ANUNCIE e o telefone” Arrepiou! A placa era idêntica às que aparecem no filme. A única diferença é que não precisei de óculos especiais para poder enxergar seu conteúdo. Estava ali, enorme à minha frente, está lá gigantesca à frente de todo mundo. Difícil não concluir que já fomos invadidos há muito tempo, mas não por alienígenas enrugados de outros planetas, e sim por nós. O filme foi feito como uma ironia para nós mesmos, e é curioso que mesmo após o assistirmos continuemos nossa vida pacata como se nada tivesse acontecido. Ele serve de alerta, sim, para verificarmos o quão ignorantes somos.
Por nossa arrogância, por nosso consumo desenfreado e por nossa negligência. Depois que vi isso, cheguei à conclusão óbvia que o impacto que tal filme me causou na época, possivelmente não terá reação similar nos dias de hoje (ou terá?), pois estamos vivenciando exatamente aquilo, só que em nosso dia a dia e sem óculos especiais para nos acordar. Dormimos o tempo todo, casamos, fazemos sexo e nos reproduzimos, não pensamos e continuamos a trabalhar todo dia relembrando os bons tempos, sonhando com um futuro e esquecendo do presente, esse sim, totalmente ausente.
Mas já que falei de mensagens subliminares, saiba mais lendo o livro do meu colega Prof. Calazans clicando neste http://www.calazans.ppg.br/home.htm ou aqui. sobre mensagens subliminares.

sábado, 3 de maio de 2008

Outros Tempos, Outros Mundos


Assistindo ao Programa do Jô acompanhei a ótima entrevista da dupla de Tangos e TragédiasTangos e Tragédias, que já tive a oportunidade e o plivilégio de assistir em primeira mão aqui em Curitiba no Teatro Fernanda Monte Negro no Shopping Batel.
A dupla proveniente do país ficticio Esbornia, uma ilha continental onde tudo vale, é uma ótima desculpa para criticar nossa sociedade com bom humor e escárnio. Adoro aqueles caras ;-) Lembro que nos dois anos que vivi no Rio enquanto fazia meus créditos de doutorado às vezes era confundido com gaúchos. Quando lembro dos dois, que são naturalizados gaúchos, penso que foi uma honra ser confundido com um povo tão inteligênte e interessante.
Não sou adepto do movimento "O Sul é meu País", mas penso que confederações que dariam certa independência aos estados é convidativo.

Fiquei mais feliz ainda quando soube que agora poderemos assisti-los em DVD. Talvez, devêssemos virar Esbornianos...Bá!

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Arquitetos do Futuro


Essa semana passei pelo pátio da reitoria, aqui em Curitiba e verifiquei a existência de um fórum sobre o poder da mídia na população brasileira (Fórum Social do Mercosul).
Difícil não lembrar que há poucos meses, mesmo sabendo do monopólio de poucas famílias que se apoderaram das minguadas concessões para funcionarem como redes de televisão, ninguém, ou melhor, poucos intelectuais brasileiros tiveram coragem de enfrentá-los. Esses poucos tentaram mudar o sistema de transmissão televisivo digital. Esse pequeno grupo queria que o sistema europeu fosse adotado em nosso país tupiniquim, pois só assim o povo brasileiro poderia conhecer o verdadeiro poder da democracia televisiva.
O sistema digital europeu permitiria muitos canais digitais, uma quantidade muito maior do que existe atualmente, pois na mesma faixa de transmissão, poderiam caber dúzias de canais e não três ou quatro a mais como o sistema já adotado.
O problema, é que o monopólio existente já vinha arquitetando há muito tempo a inclusão de sistema digital japonês, alegando superior qualidade de imagem HDTV, mas que naturalmente não permitirá quantidade muito grande de canais, levando o povo brasileiro a velha posição de verdadeiros subalternos zumbis da estratosfera, que aliás, parecem gostar de sê-lo.
Naturalmente que o governo também preferiu o sistema japonês, pois assim não precisariam “vigiar” dúzias de canais, continuando com os poucos existentes. O pior é ver “o povão”, satisfeito com o novo sistema, gastando horrores com televisões de plasma ou LCDs da vida de 30, 40 ou 50 polegadas...felizes pois já sonham com o novo sistema.
A globo, já há dois ou três anos adotava em seu equipamento tal sistema, antes mesmo do governo a aprovar, mas a memória do povo brasileiro sempre anda tão falha, ninguém lembra disso. Essa mesma memória falha também não lembra que nosso ministro das comunicações foi repórter da mesma rede, o mesmo ministro que convenceu facilmente o presidente que tem conhecimentos limitados e que naturalmente foi iludido como a maioria, por cores translúcidas bem mascaradas em lindos equipamentos coloridos de que o sistema japonês era a melhor alternativa alegando frases como: “Vocês vão poder assistir TV de graça no celular”, como se isso fosse à coisa mais fantástica do mundo. Não seria mais bonito e democrático se o ministro chegasse aos microfones e dissesse: “Vocês poderão assistir a mil programas ao mesmo tempo todos falando o que quiserem, com mil opções de gostos e opiniões”, mas isso ficou definitivamente no mundo da fantasia. Depois tem gente que ainda pergunta por que tem pessoas que vão embora de nosso país?
Explicando: O governo alegou na época que o sistema japonês era melhor e por isso deveria ser adotado. Um amigo professor da UTFPR pesquisou todos os sistemas e concluiu que tecnicamente eram idênticos, ou pelo menos que nenhum seria melhor do que outro. Então óbviamente eles não adotaram o sistema europeu por não ser interessante para o governo e para as redes já instaladas em nosso país. O sistema europeu daria "muito" trabalho para o governo. Como iriam controlar a programação de tantos canais populares? Quem fiscalizaria, etc, etc. O sistema adotado permitirá menos canais e preferencialmente de quem já tem conceções. Falando nisso, também soube que movimentos populares estão se formando para fazerem uma legislação para as novas concessões que deverão ser solicitadas novamente ainda esse ano. A idéia é que a programação não seja escolhida por uma ou duas pessoas da emissora mas que tenha um concenso mais amplo e de interesse populacional. Ex. Quem decide que os jornais tem que ficar falando apenas sobre o caso da menina que foi atirada da janela quando muitas outras coisas também importantes ocorrem no Brasil e no Mundo? Outro exemplo: porque o evento que ocorria no pátio da Reitoria não foi noticiado? Possivelmente por que vai contra o interesse das majoritárias midiáticas.
Recomendação em DVD: "Noam Chomsky: O Consenso Fabricado"
Para saber mais. 

sexta-feira, 25 de abril de 2008

As Canções da Terra Distante


Olá, você acaba de ingressar no blog do Carlos Machado.
Minha intenção principal é divulgar a Ficção Científica, ou ciência fantástica, ou arte fantástica como preferem alguns.
Literatura e principalmente filmes e séries de FC serão privilegiados nesse espaço.
Dentro dessa temática também acrescentarei textos, ensaios, monografias, dissertações, teses, eventos, cursos e entrevistas, enfim, todo movimento cultural referente ao tema.
Mas também não faltará espaço para músicas temas e links de amigos especiais.
Por que FuturAntiqua?
Tenho notado que a tendência vigente da mídia no século XXI é a de carimbar a FC como responsável por novidades futurísticas, o que na realidade ela nunca assumiu, até porque não passa de um gênero de entretenimento.
De qualquer maneira vivendo o presente, aprecio e valorizo nosso passado bem como almejo o futuro às vezes utópico, às vezes distópico.
Seja bem vindo a meu mundo virtual!